domingo, 27 de outubro de 2013

Amor por Dr Martens



Eu particularmente adoro a indumentária e história da moda, e como pesquiso sempre quando conheço um produto, e principalmente quando gosto e uso, resolvi além de mostrar looks com as botas Dr Martens, explicar como elas surgiram. E pasmem, pois ela surgiu de uma forma despretensiosa. Talvez por isso, tenha dado certo né?! Então, vamos ao que interessa. 

Tudo começou quando 
Klaus Märtens, médico do exército alemão na Segunda Guerra Mundial, machucou o tornozelo enquanto esquiava. A partir daí, ele atentou para o fato de que as botas militares eram um tanto quanto desconfortáveis. Nos seus dias de repouso, ele acabou projetando melhoras pro calçado: como o couro macio, e solas por amortecimento aerado. A guerra terminou, alguns alemães saquearam suas próprias cidades. Martens? Tratou de pegar couro, da loja de um sapateiro e com ele fez um par de botas, com solas amortecidas, eis aí o nascimento de um dos calçados mais clássicos da história e mais disputados. Entretanto, na época, Martens não conseguira todo esse sucesso em vendas, foi quando encontrou um velho amigo da faculdade, Dr. Herbert Funck. Nascia aí uma parceria que proporcionou melhoras consideráveis nas Docs, que inicialmente, eram sucesso entre as donas de casa, sendo que 80% das vendas foram para mulheres com mais de 40 anos. O calçado também era bastante usado pela classe operária, dado o conforto que proporcionava.



Klaus Märtens e Dr. Herbert Funck

Chegamos então aos anos 60. E os adolescentes “rebeldes” ingleses, acabaram se apropriando das botas Dr. Martens. Nos anos 70, os jovens de ambos os sexos que frequentavam discotecas, e os punks de todo o mundo foram conquistados pela atitude, pela ousadia e originalidade das botas. Além disso, Skinheads e grungers também foram adeptos às  docs.

                            
             Banda The Clash com Dr. Martens, nos anos 70

Ao se tornar uma indumentária pop, o coturno da Dr. Martens ganhou novas cores, materiais e acabamentos e hoje está nos pés de pessoas com os mais diferentes estilos, mas que não abrem mão de um calçado com qualidade e resistência, capaz de durar anos e anos.

 Abaixo separei algumas fotos pra inspirá-los e deixá-los com aquela vontade de ter uma. 














Sapato Dr Martens


Ótimas para serem usadas em dias chuvosos, pois são impermeáveis




Amor define.

E se você ama coturnos e quer o melhor, saiba, existe revendedor autorizado no Brasil! Para nossa alegria! 


  • Flagship da Pretorian é a única revendedora autorizada dos modelos Dr. Martens aqui no Brasil, a loja fica na Rua Oscar Freire, 228 - Bairro Jardins/SP. O contato é (11) 2344-2255.

                                                                                            Bjo, Bjo Pimentinhas 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Patins Retrôs



Há alguns meses essa blogueira que vos fala, estava sentindo falta de praticar algum esporte nos finais de semana. Então resolvi tomar alguma atitude. Fui em busca de algo que, além de saudável, fosse prazeroso. E dos esportes que são praticados num parque, o que mais me agrada, é a patinação. Minha intenção é me presentear no meu aniversário, que está se aproximando. Estou pesquisando modelos, mas quem me conhece, sabe que eu amo tudo que seja retrô e ao ver essas imagens, eu me apaixonei por modelos de patins tradicionais. Mas pode deixar, não agirei por impulsão, o comprarei de acordo com meu objetivo, mas enquanto isso não acontece, posso compartilhar e amar os patins tradicionais?  












E vocês, queridos leitores, tenho certeza de que praticam algo. E aí, qual esporte?

Bjo, Bjo Pimentinhas 



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

I'm a girl and you're a boy



Ser uma mulher maculino, não fere o meu lado feminino e vice-versa, a moda é democrática, prática e funcional. E quem foi que disse que mulher não pode usar peças do guarda-roupa do marido, irmão, amigo ou namorado? E o que define os gêneros? Acho que agora, nada!

A ideia é incorporar o conforto e a elegância das peças masculinas aos nossos looks, modernos e charmosos, mas sem parecer uma fantasia de carnaval. Não é de hoje que mulheres usam peças ditas masculinas, quem curte moda, sabe muito bem, que a pioneira nessa arte foi a Coco Chanel, libertando a mulher nos anos 20 daqueles trajes super rígidos do final do século XIX, uma das suas características marcantes é que ela criou uma moda simples e elegante, transformou as peças masculinas para o mundo feminino criando as calças compridas feminina inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros.

Coco Chanel
Quando Coco Chanel lançou seu tailleur lá nos anos 20, nós pudemos ficar totalmente à vontade para pegar emprestadas peças deles: blazers, gravatas, suspensórios, coletes, calças de alfaiataria, camisas, sapatos Oxford, Creepers, mocassins e tantos outros elementos passaram a fazer parte do nosso closet também. E agradecemos isso Chanel. =D

No cinema, Marlene Dietrich popularizou nas telonas o clássico smoking para uma versão feminina. 

Marlene Dietrich 
Uma regra importante é que, para usar “roupa masculina” sem perder a feminilidade é a mais básica da moda: o equilíbrio – misturar peças leves com outras pesadas, cores fortes com tons mais claros e peças masculinas com elementos tipicamente femininos.





Os homens também entraram nessa brincadeira e estão recorrendo a peças essencialmente femininos. 
As calças skinning, por exemplo, já é possível encontrar nos armários masculinos. 



E nos dias de hoje, creio que a moda caminha para uma certa androginia, que não distingue se a roupa ou acessório é para os homens ou mulheres.
Então, minhas pimentin
has, girls & boys, vocês adeririam à essa moda? Mas sem pré-conceitos, ok? 

 
Bjo, Bjo Pimentinhas 

domingo, 1 de setembro de 2013

Amar Creepers ou não?

De tempos em tempos, a moda mainstream surge com alguma tendência que antigamente era usada somente por grupos alternativos ou um número restrito de pessoas. Foi o que aconteceu com os creepers. Mas você sabe de onde essa moda surgiu?


Os creepers surgiram na Segunda Guerra Mundial com o nome de Brothel-Creepers. Pouco depois, em 1950, foram popularizados pelos Teddy Boys, uma subcultura nascida em Londres que logo espalhou por todo o Reino Unido, que englobava jovens geralmente sem qualificação profissional mas que se vestiam conforme a classe social mais rica, numa forma de demonstrar insatisfação e contrariedade ao sistema vigente. Embalados pelo bom e velho rock and roll e rockabilly, esses grupos se encontravam em pubs e clubes do gênero, além de constantes brigas por motivos xenofóbicos, mas nas décadas de 70, 80 e 90, os movimentos underground ~punks, rockeiros, góticos~ aderiram ao acessório. 





Teddy Boys

Em 2013, a Chanel, num desfile nos jardins do Palácio de Versailles, trouxe uma Maria Antonieta moderna, que mistura tons pastel com creepers metalizados e foi o suficiente para todo mundo voltar a olhar para eles.


Os creepers já estão bastante populares no Brasil, por isso não será tão difícil encontrá-los em lojas físicas. Como é um calçado bem ousado, vale a pena experimentar para decidir qual modelo mais combina com seu estilo.  E ainda teve gente que se assustou com a coleção Melissa Billy Creepers!





Abaixo segue algumas imagens de looks de blogueiras com creepers.

Creepers com Calça


Creepers com Saia


Creepers com Shorts


Rihanna



Amando ou não, os creepers estão aì e muita gente vai usar. E eu já aderi. Se você está com vontade de embarcar nesta moda, vem comigo!
                                                              Bjo, Bjo Pimentinhas 



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Riding Bike


Quem nunca teve uma magrela na infância? Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que ganhei minha primeira bicicleta, foi  na noite de véspera do Natal, estava eu de pijama, e lá estava a bike ~rosa, com cestinha e rodinhas~. Fiquei dentro de casa à aprender a pedalar, e no dia seguinte nem troquei de roupa e já fui pro quintal. Me lembro de dois tombos terríveis, um foi no quintal de casa, tem uma rampinha e dei de cara com o muro, foi dolorido ~risos~ e o outro foi na rua, na frente de um monte de gente e que claro, ficaram rindo, mas eu não tava nem aí, eu era feliz ao pedalar aquela magrela rosa. 


A minha magrela, era parecida com essa. Só que era bike infantil 

Mas voltando pros dias de hoje, faz um tempinho que não pedalo, e nada como nesses dias quentes e ensolarados, sair por aí, num passeio de bicicleta e tomar uma brisa agradável, com cabelos ao vento e mais nada. E por essa vontade que tive hoje, que surgiu a ideia desse post; a seguir algumas fotos de grandes ícones do cinema, nos inspirando a sair pra pedalar pela cidade e mostrando que pode ser prazeroso esse momento, além de ser sustentável e fazer muito bem à saúde.

 
Marilyn Monroe


Rita Hayworth


Audrey Hepburn


Brigitte Bardot


Grace Kelly & Jimmy Stewart


Sempre quis andar sem as mãos, assim como Ginger Rogers


Eartha Kitt


Ava Gardner

Outros ícones do cinema mostram como é possível desfrutar de momentos agradáveis e prazerosos sobre duas rodas no livro 
Rides a Bike, de Steven Rea.




E com a mudança de comportamento nas grandes cidades, onde estão todos voltados para a sustentabilidade, as bicicletas agora tornaram-se ~mais uma vez~ um meio de transporte da população.



E se você gosta, assim como eu, das bicicletas vintage, vai adorar essa página que descobri hoje no facebook: Magrela Amarela e eles estão no instagram também: @magrelaamarela =D

Precisa de mais inspiração? Então, vide esse link: Rides a Bike

Fim de semana está se aproximando, então aproveite esse post
inspirador e vá pedalar.


                                                                  Bjo, Bjo Pimentinhas 




Designed by Baby