Ser uma mulher maculino, não fere o meu lado feminino e vice-versa, a moda é democrática, prática e funcional. E quem foi que disse que mulher não pode usar peças do guarda-roupa do marido, irmão, amigo ou namorado? E o que define os gêneros? Acho que agora, nada!
Quando Coco Chanel lançou seu tailleur lá nos anos 20, nós pudemos ficar totalmente à vontade para pegar emprestadas peças deles: blazers, gravatas, suspensórios, coletes, calças de alfaiataria, camisas, sapatos Oxford, Creepers, mocassins e tantos outros elementos passaram a fazer parte do nosso closet também. E agradecemos isso Chanel. =D
A ideia é incorporar o conforto e a elegância das peças masculinas aos nossos looks, modernos e charmosos, mas sem parecer uma fantasia de carnaval. Não é de hoje que mulheres usam peças ditas masculinas, quem curte moda, sabe muito bem, que a pioneira nessa arte foi a Coco Chanel, libertando a mulher nos anos 20 daqueles trajes super rígidos do final do século XIX, uma das suas características marcantes é que ela criou uma moda simples e elegante, transformou as peças masculinas para o mundo feminino criando as calças compridas feminina inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros.
Coco Chanel |
No cinema, Marlene Dietrich popularizou nas telonas o clássico smoking para uma versão feminina.
Marlene Dietrich |
Uma regra importante é que, para usar “roupa masculina” sem perder a feminilidade é a mais básica da moda: o equilíbrio – misturar peças leves com outras pesadas, cores fortes com tons mais claros e peças masculinas com elementos tipicamente femininos.
Os homens também entraram nessa brincadeira e estão recorrendo a peças essencialmente femininos. As calças skinning, por exemplo, já é possível encontrar nos armários masculinos.
E nos dias de hoje, creio que a moda caminha para uma certa androginia, que não distingue se a roupa ou acessório é para os homens ou mulheres.
Então, minhas pimentinhas, girls & boys, vocês adeririam à essa moda? Mas sem pré-conceitos, ok?
Bjo, Bjo Pimentinhas ♥